terça-feira, 4 de setembro de 2012

Uma Casa

Sim, somos duas pessoas postando. Todavia, usaremos, ao longo desta postagem, o “eu” para dizer “nós”, pois estamos com preguiça de teclar três letras ao invés de duas (e somente por isso).

Postagem Da Fulano


Eu estava desparafusando a caixa de e-mails no momento em que uma felpa de dois megabytes se sobressaiu de si mesma em detrimento do contrário do que acabo de dizer, que é a mesma coisa, porém provavelmente acrescida de um não que minha língua tenha engolido entre um gole ou outro de saliva mineral sem gás fora do gelo, que ainda é a única saliva que eu sei salivar.
Agora que já me cansei de tudo o que eu poderia ter dito a mais ainda antes de dizer o que digo agora, posso enfim confessar que a tal da felpa era, na verdade, um e-mail da Fulano. Eu poderia estar gastando 0,000743% da eternidade lendo o Diário Oficial da União, mas preferi estar pensando em fulanês via correios eletrônicos. A Fulano teve a sorte de eu não ter me esquecido de estar vivo hoje para mencionar e-mails que ela tenha enviado à pessoa que sou. Aliás, ela também teve a sorte de eu estar tendo tempo para dizer que estou tendo tempo para dizer o que até já me esqueci de dizer, mas só por um segundo... Pronto, já se foi um segundo, e tudo isso que estou a dizer é, na verdade, nada, mas nada somente enquanto por perto de tudo o que faz tudo isso parecer nada enquanto por perto.
[...] [...] Rescindindo todos os elos que possam permanecer me atrelando a desvios em relação à justificação da escrita que faço emergir do meu agora, exponho as intenções tidas pela Fulano no decorrer do fazimento do e-mail que recebi dela, que se resumem à divulgação do conteúdo recebido por mim e feito por meio do já referido fazimento. (Sim, é uma frase ridícula a de antes... Quase ininteligível. E quem disse que eu não queria que ela fosse ridícula?).
O e-mail que recebi da Fulano tratava de uma casa atada ao chão uruguaio - uma casa capaz de traduzir uma melancolia tipicamente uruguaia. Um treco que andam chamando de Google me mostrou a procedência das fotos e do texto abrangidos pelo corpo do e-mail. Coloquei as fotos logo abaixo. Contudo, hesitei em divulgar o texto, pois o mesmo se encontrava em situação não ideal: havia, em uma versão em espanhol do material, vários ajustes clamando por serem feitos. Então, como não me interessava reproduzir o texto em português de maneira idêntica a que o Google já oferecia, desisti completamente dele, optando, assim, apenas pelas fotos.













A Fulano diz ter achado a casa maravilhosa.
Eu digo é.
E o resto fica para depois, assim como qualquer coisa que tenha faltado ou sobrado.
Até mais.


Postado por Tiago e Gabriel


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